Este kit reúne as quatro obras mais procuradas da livraria Guilherme Freire:
• A vida intelectual: Seu espírito, suas condições, seus métodos, de A.-D. Sertillanges;
“É até difícil, para mim, explicar a influência que esse livro teve na minha vida. O mínimo que posso dizer é que ele decidiu o curso da minha vocação. Ao lê-lo, já nem lembro quantas décadas atrás, percebi, com horror, que os princípios mais básicos e incontornáveis da vida intelectual haviam desaparecido completamente da consciência nacional, ocasionando a usurpação de praticamente todos os postos da alta cultura e da educação por charlatães, tagarelas e carreiristas desprezíveis, que nada tinham a oferecer às jovens gerações senão uma caricatura horrenda da inteligência, da ciência e das artes”.
— do prefácio de Olavo de Carvalho
“Será um bom momento para reeditar um escrito como este? Quando o universo está em chamas, será oportuno lançar na fornalha páginas para serem consumidas, em vez de formar uma equipe e ajudar a bombear água? Mas se o presente é penoso e desconcertante, não devemos, no meio de tudo isso, preocuparmo-nos com o futuro? O futuro não depende principalmente da força, mas do pensamento. Depois de atrozes demolições será necessário reconstruir. Eis porque reeditamos este trabalho”.
• A educação da vontade, de Jules Payot;
A causa de quase todos nossos fracassos, de quase todos nossos males, é uma só: a fraqueza da vontade. É nosso horror do esforço, principalmente do esforço prolongado. Nossa passividade, nossa leviandade, nossa dissipação, são outros tantos nomes para designar esse fundo de universal preguiça que é para a natureza humana o que é o peso para a matéria.
Podemos dizer, infelizmente, que o nosso sistema de ensino tende a agravar essa preguiça intelectual fundamental. Os programas de ensino parecem destinados a fazer de todo aluno um disperso. Obrigam esses infelizes adolescentes a adejar sobre todas as coisas e proíbem-nos, pela variedade de matérias a absorver, de penetrar com profundidade em qualquer assunto.
Em vez de tratar da educação da vontade in abstracto, tomamos como tema essencial a educação da vontade tal como é exigida pelo trabalho intelectual prolongado e perseverante. Estamos persuadidos de que os estudantes e em geral todos os trabalhadores da inteligência encontrarão aqui indicações de grande utilidade. Já ouvi muitos jovens lamentarem-se da ausência de um método para chegar ao domínio de si. Ofereço-lhes o que me sugeriram sobre esse assunto cerca de quatro anos de estudos e meditações.
• O Senhor do Mundo, de Robert Hugh Benson;
O mundo imaginado por Benson — uma hipérbole a partir dos erros que ele então já enxergava — caminha rumo ao autoritarismo de um governo mundial, onde as liberdades individuais são suprimidas por meio da imposição de regras de conduta e de uma nova moralidade. Certamente, Benson jamais imaginou que o seu romance chegaria, no início do século XXI, a se tornar tão realista.
Na obra, uma iminente guerra ameaça a paz universal, situação que permite a um jovem desconhecido ganhar popularidade em todo o mundo. Ele aspira a ser cultuado pelo humanismo de uma falsa religião global, que exclui e criminaliza toda e qualquer expressão que ainda possa existir de uma espiritualidade verdadeiramente transcendente. Trata-se, portanto, do advento do anticristo. Permanece ainda, porém, algo da tradição que construiu o Ocidente: a Igreja Católica, que, embora em meio a uma crise, se apresenta como a única resistência frente ao totalitarismo.
• Didascalicon sobre a arte de ler, de Hugo de São Vítor.
O que aqui se oferece ao leitor é uma obra rica e profunda, que por muito tempo constituiu um dos pilares da educação cristã. Neste Didascalicon sobre a arte de ler, o mestre Hugo de São Vítor apresenta as artes liberais e orienta seus alunos mostrando o que devem ler, em que ordem e, especialmente, de que modo devem fazê-lo. Tendo como base a tradição e as Sagradas Escrituras, sua pedagogia visava formar os estudantes para alcançarem a contemplação, o último grau da Sabedoria — com a qual “tem-se um antegosto nesta vida do que será a recompensa futura” —, uma formação integral que proporcionasse a união com Deus. Colocando o foco da educação no próprio estudante, este modelo da educação cristã não é um livro sobre como ensinar, mas sim sobre como aprender; não é um tratado de didática, mas uma verdadeira aula a todo aquele que deseje percorrer o caminho que conduz à Sabedoria.
“Existem principalmente duas coisas por meio das quais alguém é conduzido ao conhecimento, a saber, a leitura e a meditação, das quais a leitura vem em primeiro lugar no aprendizado, e é sobre ela que se ocupa esse livro, oferecendo os preceitos da arte da leitura. São três os preceitos mais necessários à leitura: primeiro, saber o que se deve ler; segundo, em que ordem se deve ler, isto é, o que vem antes e o que vem depois; terceiro, de que modo se deve ler. Este livro trata destes três preceitos, separadamente. Assim sendo, ele instrui tanto sobre a leitura dos escritos profanos quanto sobre a dos divinos”.
Escola Cedet
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